segunda-feira, 10 de março de 2014

Azulfin Sulfasalazina Composição de Azulfin Cada comprimido revestido gastrorresistente de AZULFIN contém 500 mg da sulfasalazina. Modo de Ação de Azulfin A sulfasalazina (AZULFIN) é utilizada nos tratamentos dos distúrbios intestinais inflamatórios e na artrite reumatóide. Seu nome químico é ácido 5-[[p-(2-piridilsulfamoil) fenil]azo ] salicílico. O seu modo de ação encontra-se ainda sob investigação. Entretanto pode ser relacionado com as propriedades imunossupressoras observadas em animais nos modelos in vitro, com a sua afinidade com o tecido conjuntivo e (ou) com a concentração relativamente elevada encontrada nos fluidos plasmáticos, no fígado e nas paredes intestinais, como demonstrado nos estudos auto-radiográficos em animais. A sulfasalazina (AZULFIN) tem sido descrita também como um excelente veículo por transportar seus principais metabólitos - sulfapiridina e ácido 5-aminos-salicílico - até o colo, onde tem sido reportada a ação local de ambos. Devido a seus metabólitos, os efeitos adversos, o tratamento e as precauções são similares aos relativos às sulfonamidas. Estudos clínicos recentes utilizando a administração retal de sulfasalazina e de seus metabólitos indicaram que a maior ação terapêutica se deve ao ácido 5-aminossalicílico.
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Indicações de Azulfin Gastroenterologia: AZULFIN é indicado no tratamento da retocolite ulcerativa inespecífica; colite ulcerativa média ou moderada; como terapia adjuvante na colite ulcerativa severa; doença de Crohn. Reumatologia: AZULFIN é indicado no tratamento da artrite reumatóide e da espondilite anquilosante. AZULFIN em comprimidos revestidos gastrorresistentes é indicado particularmente aos pacientes que não podem tomar comprimidos simples devido à intolerância gastrintestinal. Contra-Indicações de Azulfin Hipersensibilidade a sulfasalazina, seus metabólitos, sulfonamidas ou salicilatos; em crianças abaixo de dois anos de idade; na obstrução urinária ou intestinal. Pacientes com porfíria não devem receber sulfonamidas, pois há relatos de que estas drogas podem precipitar um ataque agudo. Gravidez: Estudos de reprodução realizados em ratas e coelhas com doses acima de 6 vezes a dose em humanos não revelaram evidências de alterações na fertilidade ou danos ao feto. Entretanto não há estudos adequados e bem-controlados em mulheres grávidas. O produto só deve ser usado nesses casos se a avaliação médica concluir que é absolutamente necessário. Amamentação: As sulfonamidas são excretadas no leite materno. No recém-nascido elas competem com a bilirrubina pelos sítios de ligação com as proteínas plasmáticas e podem causar icterícia nuclear. Não se recomenda o uso da sulfasalazina durante a amamentação. Pediatria: Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia da droga em crianças com idade inferior a dois anos. Geriatria: Nos idosos, a possível ocorrência de reações adversas severas exige observação e avaliação cuidadosa do estado geral do paciente e controle freqüente durante o tratamento. Interações Medicamentosas de Azulfin Foi relatada diminuição da absorção de ácido fólico e de digoxina quando administrada concomitantemente com sulfasalazina. Reações Adversas de Azulfin As reações adversas mais comuns associadas à sulfasalazina são anorexia, cefaléia, náuseas, vômitos, distensão abdominal e oligospermia aparentemente reversível. Estas reações ocorrem em cerca de um terço dos pacientes. Posologia e Modo de Usar de Azulfin Doses usuais: Tratamento inicial: Iniciar com 3 a 4 g diários em doses divididas igualmente. Em alguns casos é mais prudente iniciar o tratamento com dosagem menor, por exemplo 1-2 g diários, para diminuir efeitos gastrintestinais adversos. Se as doses diárias necessárias para alcançar os efeitos desejados excederem 4 g, deve-se considerar o risco aumentado de toxicidade. Tratamento de manutenção: 2 g diários. Apresentação de Azulfin Caixa com 60 comprimidos revestidos gastrorresistentes. APSEN DO BRASIL - Indústria Química e Farmacêutica Ltda. AZULFIN - Laboratório APSEN RUA LA PAZ, 37/67. Santo Amaro. São Paulo/SP - CEP: 04755020 Tel: 0800 165678 Email: infomed@apsen.com.br Site: http://www.apsen.com.br/

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

quero perder barriga ou como perder barriga

Volta e meia nos deparamos com um método perfeito de como perder a barriga. Mas afinal, é possível perder barriga sem esforço e (de preferência!) rapidamente? Perder Barriga? Antes de mais nada, é importante salientar que quando falamos em perder barriga, normalmente nos referimos àquela gorduras que vão se localizando na região da cintura e quadris. É esta gordura que desejamos perder. Como Perder a Barriga em 48 Horas O título é chamativo mas, infelizmente, tão falso quanto uma nota de R$3. Quando você pensa em perder barriga, é importante ter em mente que a perda será um processo gradual, e que requererá perseverança de sua parte. A regra é: o corpo elimina primeiro as gorduras acumuladas por último. Como as gorduras localizadas na cintura e quadris são, normalmente, as primeiras a se depositarem, ela serão as últimas a serem eliminadas. Mas, afinal, como perder barriga? Bom, a teoria é praticamente a mesma de como perder gordura localizada: exercitar incessantemente uma parte do corpo de forma alguma promove a eliminação das gorduras alí localizadas — o máximo que se consegue (o que, no entanto, não é prejudicial) é o reforço muscular e ósseo da região. Portanto, os famosos exercícios para perder a barriga, tais como os abdominais, ajudam na tonificação da musculatura na barriga, o que é bom, mas pouco ou nada na eliminação da gordura acumulado na região. Para perder barriga e, de preferência, conquistar aquele abdômen definido atlético, a solução é exercitar o corpo todo para promover a queima de calorias de forma geral. Claro, a utilização de um programa alimentar balanceado e com acompanhamento, ajudará, e muito, no processo. É Possível Perder Barriga Sim

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Margarina - um mal fabricado pelo homem

Reproduzo aqui um artigo interessante extraído do site http://www.umaoutravisao.com.br/artigos/Alimentacao/margarina.html. Se você acha que margarina não faz mal, experimente deixa-la aberta fora da geladeira por alguns dias. Nenhum mosquito chegará perto, pois não tem nutriente nenhum. "A margarina é um produto muito didático quando queremos avaliar de que forma o poder da indústria e da mídia ligada à ciência médica consegue fazer de um produto praticamente não alimentar algo que lota as prateleiras do supermercado e ainda consegue se fazer passar como elemento de incremento à saúde por proteger o coração, baixar taxas do mal falado colesterol (um elemento corporal incrivelmente demonizado, pois sua demonização atende ao capitalismo científico) e outras benesses. Em primeiro lugar deve ficar claro que a invenção da margarina, não se deve a preocupação de encontrar um substituto mais saudável que a multissecular manteiga. Sua criação data de meados do século XIX (1869), época em que a discussão alimentar estava longe da vigília científica. Sua inspiração não poderia ser mais pragmática: encontrar um substituto mais barato que a manteiga, visto que o gestor deste desafio, Napoleão III lidava com grave crise econômica em suas fronteiras. Seu nome "margarités"(grego) significa cor pérola, e sua origem é do reino animal - uma mistura comprimida de gordura do sebo de vaca, leito desnatado, partes menos nobres do porco e da vaca e bicarbonato de soda. (Como se sabe a manteiga é nada mais do que leite e sal - super artificial, não?). Em 1890, uma empresa americana começou a vendê-la em pacotes, embora uma família holandesa tenha sido a primeira fabricante para a Europa. Os componentes da margarina tem se modificado com o passar do tempo, mas foi principalmente após a sedimentação da indústria química alimentar, que iniciou uma guerra santa contra a gordura saturada e os produtos de origem animal, que a margarina ganhou a composição mais próxima da atual, baseando-se em extratos oleoginosos vegetais. Seu processo atual inclui o uso de solventes de petróleo (geralmente o hexano, que é bem barato), ácido fosfórico, soda, que resulta numa substância marrom e mal cheirosa, que sofre novo tratamento com ácidos clorídrico ou sulfúrico, altas temperaturas e catalisação com níquel, que deixa o produto parcialmente hidrogenado. Resta então um produto de ótimo prazo de conservação, com textura firme mesmo a temperatura ambiente, que não rança, não pega fungos, não é atacado por insetos ou roedores. Enfim é um não-alimento. O processo todo acaba por formar uma substância rica em um tipo particular de gordura chamado "trans", insólita na natureza e de efeitos nocivos para o homem, além disto, como é de conhecimento público o principal predicado da margarina é ser rica em óleos poliinsaturados, que hoje, já se sabe, contribuem para um grande número de doenças. O Estado de São Paulo, já noticiou em 14/11/99, que a gordura da margarina causaria mais danos à saúde que a gordura saturada (segundo o FDA, órgão americano de fiscalização de alimentos e remédios). Em uma revista Exame, também de 99, saiu um artigo um pouco mais extenso e grave alertando sobre os perigos deste produto, e das implicações que as poderosas multinacionais americanas estavam sofrendo no próprio país por colocar no mercado produtos comparáveis ao cigarro em termos de periculosidade! (Mas que gera mais de 8 bilhões de dólares). Curioso é que a repercussão no Brasil é escassa. (Mas não é de se estranhar, afinal qual é a participação da soja no PIB brasileiro? ). Há uma farta literatura disponível para quem quiser se informar sobre isto em revistas de saúde e na Internet, produzida por estudantes sérios e descompromissados com os costumeiros patrocinadores de investigação técnica: laboratórios e indústrias químicas alimentares. Na França uma revista de informação - "L'Ere Nouvelle" - ganhou uma ação contra o sindicato dos produtores de margarina local, que a havia processado por publicar o artigo "A margarina e o Câncer". Resumidamente, a margarina, pode estar relacionado a disfunções imunológicas, danos em fígado, pulmão, órgãos reprodutivos, distúrbios digestivos, diminuição na capacidade de aprendizado e crescimento, problemas de peso, aumento no risco de câncer, e principalmente: transtornos do metabolismo do colesterol, incremento de ateroesclerose e doenças cardíacas. A margarina promove o que ela se propõe a tratar! Não há dúvida: não há nada mais saudável que a boa e velha manteiga, que acompanha a humanidade há dezenas de séculos,pode ser feita artesanalmente no ambiente familiar, e só foi considerada nociva e politicamente incorreta após a revolução industrial, que também aqui conseguiu deformar nosso entendimento de saúde e bom senso."

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Afinal o que é ser Vegetariano?

À primeira vista parece simples responder o questionamento acima, entretanto os vegetarianos em seu cotidiano sabem como a população confunde e não sabe exatamente o que é ser vegetariano. Pode-se perceber tal desconhecimento pela comum oferta de peixes, frango e até embutidos como opções para os vegetarianos. De acordo com a American Dietetic Association (2003), vegetariana é a pessoa que não consome carne de qualquer espécie (bovina, suína, peixes, mariscos, etc.) ou qualquer produto que a contenha (embutidos, gelatina, caldos de carne, etc.). Para Slywitch (2006), o não consumo de produtos que implicaram na morte de qualquer ser do reino animal significa receber a denominação de “vegetariano”. A forma de se alimentar popularmente dita de “eu como de tudo” é conhecida como dieta onívora, que Cozzolino (2005) define como a pessoa que não tem restrição formal ou nenhum constrangimento em comer qualquer tipo de produto animal, inclusive carne. A dieta vegetariana pode ser dividida em três principais grupos, que são: * Ovolactovegetariana: essa é a opção da maior parte dos vegetarianos, a qual restringe apenas o consumo de carnes, aceitando, na sua dieta, todos os alimentos de origem vegetal, laticínios e ovos. * Lactovegetariana: como o próprio nome já diz, este grupo consome além de alimentos vegetais, os laticínios, excluindo, portanto, as carnes e os ovos. * Vegana: dieta baseada exclusivamente de produtos de origem vegetal. Weinsier (2000) sugere que o termo vegetariano seja substituído na literatura cientifica por “Plant Based Diet”, ou seja, dieta baseada em alimentos de origem vegetal. Segundo o autor, o termo vegetariano acarreta uma conotação não nutricional e também pejorativa, visto que a dieta exclui um alimento (carne), enquanto que a dieta baseada em alimentos de origem vegetal enfoca os benefícios à saúde demonstrados pela literatura desses alimentos. Referências Position of the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: Vegetarian diets. J Am Diet Assoc. 2003 Jun;103(6):748-65 Slywitch, Eric. Alimentação sem carne: guia prático: o primeiro livro brasileiro que ensina como montar sua dieta vegetariana, São Paulo: Palavra Impressa, 006. Cozzolino, Silvia Maria Franciscato. Biodisponibilidade de nutrientes – Barueri, SP: Manole, 2005. Winsier R. Use of the term vegetarian, Am J Clin Nutr 71(5):1211-12, 2000. Vegetarianos não comem nenhum tipo de carne, então o que eles comem? Grupos Alimentares para Vegetarianos Grupo Alimento Derivados / Preparações Cereais Arroz; Aveia; Milho; Cevada; Centeio; Quinua real; Trigo; Painço; Sorgo; Amaranto, etc. Pão (diversos); Macarrão (diversos); Granola; Massas; Farofas; Bolos; Tortas, etc. Leguminosas (feijões) Feijão carioca; Feijão preto; Feijão branco; Feijão azuki; Fava; Lentilha; Ervilha; Soja; Tremoço, etc. Tofu; Missô; Hambúrgueres; Croquete; Quibe; Leite de soja; Almôndega; Nugguetes; PTS, etc. Oleaginosas Amêndoa; Amendoim; Castanha de caju; Castanha do Pará; Noz; Pinhão; Pistache, etc. Pastas de oleaginosas (amendoim, caju, etc) Sementes Abóbora; Gergelim; Girassol; linhaça, etc. Tahine (pasta de gergelim), sementes torradas,etc. Verduras Acelga; Agrião; Almeirão; Brócolis; Couve flor; Chicória; Espinafre; Mostarda; Repolho; Rúcula; Salsão; Brotos; Couve; Algas, etc. Diversas preparações. Legumes Abóbora; Abobrinha; Aspargo; Palmito; Chuchu; Jiló; Berinjela; Cenoura; Quiabo; Rabanete; Cogumelos, etc; Diversas preparações. Tubérculos Batata; Mandioquinha; Cará; Mandioca; Yakon; Inhame; Batata doce,etc. Diversas preparações. Frutas Abacate; Banana; Maça; Manga; Maracujá; Pitanga; Pêssego; Damasco; Açaí; Goiaba, etc Diversas preparações. Laticínios Leite, iogurte, queijos Leite, Diversos queijos, iogurtes, etc. Ovos Ovos Diversas preparações. primeira resposta que veio a sua cabeça para responder a pergunta foi: saladas. Certo? Esse estereótipo de que o vegetariano só come saladas surgiu devido à comparação da palavra “vegetariano” com “vegetais” e, conseqüentemente, “saladas”. Entretanto, Slywitch (2005), em seu livro, nos mostra que a origem da palavra vegetariano surgiu do radical latino vegethus, que significa forte, robusto e vigoroso e não salada! A própria definição de vegetariano: “aqueles que não consomem nenhum tipo de carne e seus derivados, tendo alguns (veganos) que não consomem ovos e laticínios (Sabaté, 2001)” nos leva a desconhecer os alimentos que são utilizados nesta dieta, pois ela exclui alimentos ao invés de demonstrá-los. Algumas opções de alimentos para compor a dieta vegetariana podem ser observadas na tabela abaixo: O que substitui o que? Uma das perguntas que recebo com mais freqüência é de pessoas querendo saber o que substitui a carne e o leite, sem duvida que elas têm boa intenção com o questionamento, afinal somos “bombardeados” com informações de que esses dois alimentos de origem animal são fundamentais para a nossa boa nutrição. Costumo iniciar a minha resposta com a seguinte frase: “Nenhum alimento contém todos os nutrientes, assim como nenhum nutriente esta em apenas um alimento”. O que eu quero dizer com isso é que o mais importante em uma dieta é a variedade, equilíbrio e a sua composição ao longo do dia e não o consumo de um ou outro alimento isoladamente. Avaliando a carne podemos dizer que ela é considerada um alimento fonte de proteínas, ferro, zinco e vitamina B12, nutrientes que não são encontrados em proporções similares em outro único alimento, mas que podem facilmente serem consumidos ao longo do dia com uma dieta diversificada e equilibrada, com o beneficio de se consumir outros nutrientes que a carne não contém em quantidades significativas. O leite e seus derivados são considerados principalmente como fonte de cálcio, mineral importante para a manutenção da saúde óssea. Entretanto diversos outros alimentos de origem vegetal contém cálcio, com inclusive, uma absorção melhor que a do leite. Com exceção da vitamina B12 que só é encontrada em alimentos de origem animal (carne, laticínios e ovos) todos os demais nutrientes são facilmente encontrados em uma dieta vegetariana. Veja abaixo um exemplo de cardápio com aproximadamente 1400kcal. Grupo Alimentar Porções Caloria Kcal Proteína (g) Cálcio (mg) Ferro (mg) Zinco (mg) Grãos Porções mínimas diárias: 6 2 fatias de pão integral (2p) 1 xícara de quinoa cozida (2p)1 xícara de aveia em grãos cozida (2p) 160 209 217 6,2 7,3 9,5 46 33,6 30,2 2,1 5,18 2,64 1,24 1,84 2,2 Proteínas Porções mínimas diárias: 5 2 xícaras de feijão branco cozido (4p) 2 colheres de sopa de semente de linhaça (1p) 372 74,76 26 2,6 268 35,7 11,69 0,8 4,11 0,6 Hortaliças Porções mínimas diárias: 4 1 xícara de couve cozida (1p) 2 xícaras de feijão rúcula cru (1p) 1 xícara de batata doce (1p) 1 xícara de agrião cru (1p) 30 25 141 17 2,5 2,6 1,2 3 145 160 25,2 133 0,19 1,46 0,48 3,1 0,13 0,47 0,24 0,7 Frutas Porções mínimas diárias: 2 1 maça (1p) 1 banana prata (1p) 84 98 0 1 3 8 0,15 0,4 0 1 Óleos Porções mínimas diárias: 2 1 colher de chá de azeite (1p) 1 colher de chá de óleo de linhaça (1p) 44,2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 1472 62 888 28,2 12,5 Recomendações Homem Mulher Variável 0,8gdia 1000 14 32 16,5 12 Referência Dietary calcium adequacy of a vegetarian diet, american journal of clinical nutrition 59 (1994)Heaney and coauthors, absorbability of calcium from bassica vegetables: brocoli, bok choy, and kale, journal of the amerian dietetic association 93 (1993) Slywitch, Eric. Alimentação sem carne: guia prático: o primeiro livro brasileiro que ensina como montar sua dieta vegetariana, São Paulo: Palavra Impressa, 2006. Voltar ao topo Você conhece essa tal de B12? Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre essa vitamina, mas certamente os vegetarianos a conhecem muito bem. Isso se deve ao fato dela ser o único nutriente encontrado em quantidade significativa apenas nos alimentos de origem animal. A vitamina B12 ou cobalamina como também é conhecida exerce importante papel na manutenção da estrutura do sistema nervoso e na maturação das células sanguíneas. Sendo que a deficiência leva a duas grandes complicações: anemia megaloblástica e neuropatia. Estudos demonstram que os vegetarianos (principalmente veganos) não ingerem B12 suficiente e consequentemente apresentam estado nutricional relativo à vitamina abaixo do recomendado. Qual a necessidade diária de B12? Faixa etária Recomendação (mcg) 0 a 6 meses 0,4 mcg 7 a 12 meses 0,5mcg 1 a 3 anos 0,9mcg 4 a 8 anos 1,2mcg 9 a 13 anos 1,8 mcg 14 anos ou mais 2,4 mcg Gestação 2,6 mcg Lactação 2,8 mcg Quem deve suplementar? • Todas as pessoas acima de 50 anos¹. • Crianças vegetarianas. • Gestantes vegetarianas. • Mulheres vegetarianas que estão amamentando². • Vegetarianos que consumam pouco ou nada de laticínios eou ovos. ¹Devido ao fato de 10 a 30% de toda a população (vegetariana ou não) acima dos 50 anos apresentar alguma deficiência na absorção. ²Apenas a B12 consumida pela mãe é transferida pelo leite materno, ou seja, mães com estoques adequados de B12 mas que não consomem a vitamina durante o período de amamentação não iram fornecer doses adequadas ao seus filhos. Como suplementar de forma segura? (converse com seu nutricionista ou médico antes) • Consumir alimentos fortificados ao longo do dia que no final forneçam 3 mcg da vitamina. • Suplemento oral com 5mcg ao dia. • Suplemento oral com 2000mcg por semana. • Suplementação injetável de 5.000 UI por ano (converse com seu médico). Como avaliar o estado nutricional relativo a B12? Converse com seu nutricionista eou médico que solicite os seguintes exames: • Hemograma. • B12 sérica. • Homocisteina. hoje em dia existe até sapatos vegano vi isso no site pisaleveshoes Referência Position of the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: Vegetarian diets. J Am Diet Assoc. 2003 Jun;103(6):748-65 Slywitch, Eric. Alimentação sem carne: guia prático: o primeiro livro brasileiro que ensina como montar sua dieta vegetariana, São Paulo: Palavra Impressa, 2006. Cozzolino, Silvia Maria Franciscato. Biodisponibilidade de nutrientes – Barueri, SP: Manole, 2005.

O consumo excessivo de açúcar pode acabar com o seu corpo

Nancy Appleton, Ph.D. www.nancyappleton.com Em 1912, um francês chamado Louis Maillard descobriu que a razão pela qual alguns alimentos perdiam a cor e endureciam quando cozidos era uma ligação química do açúcar (glicose) do alimento à proteína. A reação Maillard Esta reação faz a torrada ficar marrom e o bife enrijecer durante o cozimento. É preciso uma temperatura elevada para ligar essas moléculas de glicose e proteína. Ele descobriu que esta ligação mudava a estrutura da proteína, o que poderia gerar um problema para o corpo digerir, assimilar e metabolizar este alimento com nova estrutura. Além do assado e da fritura, o preparo da maioria dos alimentos envolve temperatura elevada e a reação de Maillard é um problema em qualquer alimento assim aquecido. Desde 1912, houve mais pesquisas sobre a reação Maillard, ou reação de escurecimento, porque o câncer foi vinculado a este processo. Os cientistas que estudam os alimentos tentam o tempo todo encontrar um método para retardar ou impedir esta reação nos alimentos industrializados. Para mim, parece melhor não consumir alimentos processados em alta temperatura em vez de procurar uma poção mágica que impeça a reação, que pode causar seus próprios problemas, ou de procurar uma pílula que impeça a reação a ser receitada para quem comeu alimentos cozidos demais, que por sua vez pode ter seus próprios efeitos colaterais. Recentemente, novas pesquisas mostraram que esta mesma reação de ligação anormal do açúcar com a proteína pode acontecer no organismo quando o nível de glicose no sangue torna-se e permanece elevado. Em 2002, o consumo de açúcar nos Estados Unidos foi de quase 80 quilos por pessoa por ano. Este absurdo de açúcar pode fazer com que alguns tenham nível elevado de glicose no sangue, muito mais elevado do que no passado, quando comíamos menos açúcar. Quando o nosso sangue e nossas células sangüíneas são inundados constantemente com tanto açúcar, este pode ligar-se de forma não enzimática às proteínas. Talvez não pareça coisa muito grave, mas é. Há um processo normal em que o açúcar se une enzimaticamente às proteínas em nosso organismo para formar glicoproteínas, essenciais para o funcionamento do corpo. Todas essas reações químicas em tecidos vivos estão sujeitas ao controle estrito das enzimas e obedecem a um programa metabólico muito bem regulado. Quando as enzimas ligam a glicose às proteínas, fazem-no num lugar específico, numa molécula específica, com um propósito específico. O açúcar e a proteína não deveriam unir-se de forma não enzimática. Quando isso acontece, o produto formado chama-se proteína glicosada ou Produto Final Glicosado Avançado (PGA). Este processo pode alterar permanentemente a estrutura molecular da proteína e, em conseqüência, alterar a maneira como os PGA funcionam no organismo. A proteína torna-se tóxica para o corpo. A toxidez faz com que as células não funcionem da melhor maneira, provoca danos ao corpo e resulta num sistema imunológico esgotado. Com o tempo, acontece a degeneração. Essas mudanças podem começar como pequenos transtornos ou incapacidades e, mais tarde, prosseguir até se transformarem em doenças específicas. Este dano às proteínas acontece em dois estágios. O primeiro produto formado pelo ataque da glicose à proteína é conhecido como base de Schiff, que fica no corpo durante alguns dias. A base de Schiff é instável e sofre uma lenta reformulação química que dura várias semanas até formar uma união mais estável, os produtos de Amadori. Esses produtos sofrem mais reações até a transformação em PGA, que é irreversível. Os PGA são caracterizados como pigmentos marrons ou fluorescentes e parecem promover muitas complicações relacionadas à idade, como aterosclerose, hipertensão, catarata, degeneração da mácula, rigidez das articulações, artrite reumatóide, mal de Alzheimer e diabete. O glicosamento das proteínas do sangue acontece quando o nível de glicose dispara e permanece alto. Quem toma um único refrigerante, come uma barra de chocolate ou um pão doce de estômago vazio descobre que o nível de glicose em seu sangue dispara. O habitante médio dos Estados Unidos de hoje toma mais de 576 doses de 350ml de refrigerante por ano ou 1,6 latinhas de 350 ml por dia. Um adolescente do sexo masculino toma 868 refrigerantes por ano. Cada refrigerante tem 10 colheres de chá de açúcar e, assim, cada pessoa ingere cerca de um quarto de xícara de açúcar todos os dias só no refrigerante. O consumidor médio ingere mais de meia xícara total de açúcar por dia. Este excesso pode deixar o sangue inundado de açúcar quase o tempo todo, levando a conseqüências como a anulação do sistema imunológico. Um estudo recente apresentado na reunião anual da Diabetes Association de São Francisco mostra que comer alimentos tostados pode provocar enfartes, derrames e danos aos nervos. Há muitos anos os cientistas sabem que cozinhar proteínas com açúcares na ausência de água forma PGAs que podem danificar os tecidos do corpo. Os diabéticos sofrem uma incidência altíssima de danos aos nervos, às artérias e aos rins porque o nível elevado de açúcar no sangue acelera muito em seu organismo as reações químicas que formam produtos glicosados avançados. O que mais assusta é que ingerir alimentos com esses PGAs eleva seu nível no sangue e nos tecidos e aumenta os danos neurológicos. Cozinhar com água impede que o açúcar se ligue à proteína para formar essas substâncias químicas venenosas. Cozinhar sem água faz com que o açúcar se combine com as proteínas para formar PGAs. Assim, assar, tostar e grelhar provocam a formação dos venenosos produtos glicosados avançados, enquanto ferver e cozer no vapor impedem-na. Segundo essas novas descobertas, os alimentos assados, como biscoitos, casca de pão tostada, carne assada, feijão assado no forno, típico dos EUA, e até o café torrado podem aumentar o dano neurológico, principalmente em diabéticos, muito mais suscetíveis a este tipo de dano. Por outro lado, como as hortaliças cozidas, os cereais integrais, as leguminosas (feijões) e as frutas são preparados com água, não contêm volume significativo de produtos glicosados avançados. Com toda a certeza esta é mais uma razão para remover da dieta o máximo possível de açúcar, o mais cedo possível, e comer principalmente alimentos crus ou cozidos no vapor. Nancy Appleton é autora de Lick the Sugar Habit , Lick the Sugar Habit Sugar Counter , The Curse of Louis Pasteur , Heal Yourself with Natural Foods e Healthy Bones . Seu sítio na internet é: www.nancyappleton.com Comentário do dr. Mercola: Muito obrigado a Nancy pelo texto sobre o açúcar. Ela escreveu o clássico Lick the Sugar Habit e mais vários artigos para este sítio, listados abaixo. Um dos meus preferidos é Metabolic Typing , que identifica suas necessidades genéticas e bioquímicas individuais. Uma coisa é clara: seja qual for o seu tipo metabólico, açúcar não vai lhe fazer bem. Outra grande preferência minha é tentar consumir o máximo possível de alimentos crus. O consumo de alimentos crus tende a limitar muitos problemas das proteínas e dos PGAs discutidos acima. Temos também hoje em dia a exposição à acrilamida, produto químico considerado como provável carcinogênico e que se formaria pelo aquecimento dos amidos. Isso tem sido noticiado ultimamente e será mais uma prova do mal de cozinhar vários alimentos. Alguma luz no fim do túnel: açúcar não é ruim para todo mundo o tempo todo. Se você tem boa saúde e seu peso é normal, parece que o mel cru e puro, usado moderadamente, é um adoçante aceitável. Tradução: Beatriz Medina e-mail: beatriz@guiavegano.com

O que são vegetarianos puros ou vegans?

Os vegetarianos puros (totais) ou veganos abstêm-se de todos os alimentos de origem animal, inclusive ovos, lacticínios, gelatina e mel (produto das abelhas). Embora os termos vegano e vegetariano puro sejam usados como sinônimos, há uma diferença entre eles. Os veganos vão além daquilo que comem, evitando, tanto quanto possível, todos os produtos derivados de animais. Recusam-se muitas vezes a usar couro, lã e seda, bem como a utilizar sabonetes que contenham sebo animal e fotografias que utilizem gelatina. (A gelatina é usada em marshmallow e outros produtos, e é feita de ossos e tecidos conjuntivos de animais).

O que é ser vegetariano?

* Ser vegetariano, do ponto de vista nutricional, significa apenas não se alimentar de carnes de qualquer tipo (vaca, frango, peixe, carneiro, avestruz, escargô, frutos do mar...) e nem de produtos que contenham esses alimentos. O vegetariano não come nada que fuja, esboce reação de fuga ou sofrimento quando está vivo. Se uma pessoa come algum tipo de carne, mesmo que ocasionalmente, ela não é vegetariana. Podemos utilizar a definição de semivegetariano para quem é predominantemente vegetariano, ou utiliza carne ocasionalmente (menos de 3 refeições por semana). Atenção: vegetariano não vive de verduras e legumes. Esses alimentos fazem parte da alimentação, mas não são a base da dieta vegetariana. As diferentes formas de vegetarianismo A inclusão ou a exclusão dos produtos derivados de animais (ovos e lácteos) determina o tipo de vegetarianismo adotado. Alimentos utilizados Tipos de dietas Carnes Ovos Leite e derivados Cereais Leguminosas Oleaginosas Tubérculos Frutas Legumes Verduras Ovo-lacto-vegetariano Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Lacto-vegetariano Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Ovo-vegetariano Não Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Vegano Não Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Semivegetariano Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Onívoro Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Exemplos dos alimentos mencionados acima: - Cereais: arroz, trigo, centeio, milho, cevadinha, aveia, pães, macarrão... - Leguminosas: todos os feijões, grão-de-bico, lentilha, ervilha... - Oleaginosas: nozes, amêndoas, pistache, macadâmia, sementes (girassol, abóbora, gergelim)... - Amiláceos: inhame, batata, cará, mandioca, mandioquinha, batata doce... - Legumes: abobrinha, chuchu, pimentão, berinjela ... - Verduras: couve, rúcula, agrião, acelga, mostarda, escarola ... - Frutas: caqui, banana, manga, maçã, pêra, figo, uva, melancia... Dicas: Procure variar os grupos de alimentos ingeridos. Dê preferência ao uso de alimentos integrais. Não passe fome! Ninguém consegue comer só salada. A salada é um complemento. Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira - nutricao@svb.org.br